O Dia do Senhor: Recuperando uma benção perdida (resenha)

 PAYNE. Jon D. No esplendor da santidade. São Paulo: Os Puritanos, 2015, p. 93-97. 

O autor inicia falando sobre algumas razões para a negligência acerca do Dia do Senhor. São elas: O Dispensacionalismo, a Revolução Industrial e o analfabetismo bíblico.
O dispensacionalismo é uma corrente que acabou por desconsiderar muitos aspectos da Antiga Aliança. Assim, fazendo um recorte entre Velho e Novo Testamento, desconsiderou-se o Sábado Cristão, entendendo-o como um mero dia, como todos os outros da semana. Já a Revolução Industrial foi um evento que alterou a forma de viver da sociedade como um todo. Isso fez com que o capitalismo e o consumismo começassem a ditar o ritmo de vida das famílias, o qual se tornou cada vez mais acelerado. O resultado foi que o Dia do Senhor deixou de ser um momento de descanso e adoração a Deus, para se tornar um dia para divertimento, consumo e lazer.
Por fim, o Analfabetismo Bíblico: a falta de conhecimento bíblico faz com que muitas não tenham as noções mais elementares de doutrinas básicas das Escrituras. Com isso, o entendimento acerca do Quarto Mandamento foi comprometido.
Mesmo diante dessas implicações ruins, o autor defende que é possível recuperar a visão e a prática apropriadas para o Dia do Senhor. Mas, para isso, é necessária uma interpretação da Escritura que veja o sábado nas seguintes perspectivas: 1) Seu estabelecimento na criação; 2) Seu reforço no Sinai; 3) Sua perpetuidade; 4) Seus cumprimentos e consumação finais.
          Dessa forma, o Dia do Senhor deve ser resgatado para ser uma benção para o povo de Deus. Através dele, podemos descansar nEle, seguindo a prática do culto público e fazendo as obras de piedade e misericórdia, as quais estão estabelecidas na confissão de fé de Westminster, capítulo XXI, parágrafo VIII.

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