É hora de voltar pro mundo, soldados!

“Então, os que foram dispersos por causa da tribulação que sobreveio a Estêvão se espalharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus. Alguns deles, porém, que eram de Chipre e de Cirene e que foram até Antioquia, falavam também aos gregos, anunciando-lhes o evangelho do Senhor Jesus. A mão do Senhor estava com eles, e muitos, crendo, se converteram ao Senhor.” (Atos 11.19-21)

Quando o retiro é bom, bom mesmo, a saudade bate. E a vontade que dá é de que ele continue. Estar com os irmãos em comunhão, rindo, louvando, ouvindo a palavra de Deus é bom demais! Só que tem as obrigações, certo? Voltar a velha rotina de trabalho, faculdade, família, e outras obrigações.

Diante disso, temos que nos lembra de que fomos chamados para IR e PREGAR. O sentido é sempre de dentro pra fora e não o contrário. O soldado recebe todo o treinamento no quartel para estar preparado para a guerra, e a nossa já se iniciou há muito tempo e ainda não terminou.

Mas não é de hoje que a igreja tenta ficar só na boa redoma da comunhão e esquece sua missão. Lemos no texto que por causa do que aconteceu com Estevão vários cristão se dispersaram indo para lugares como a Fenícia e o Chipre. A partir disso, o evangelho começou a ser anunciado com mais consistência entre os gentios. Vemos, portanto, como a igreja estava satisfeita em viver na “comunhão, no partir do pão e nas orações” (Atos 2.42), e como Deus, pela sua providência, usou o episódio de Estevão para fazer com que a igreja retornasse para o propósito o qual ela foi chamada.

Portanto, soldados de Cristo, lembremos da missão a qual nós fomos chamados. Brincar de igrejinha é coisa de fanfarrão. Não somos do mundo, mas estamos nele e precisamos cumprir nossa missão. VIVO!