PRAC, PVJU, PRRB, SAC: Que siglas são essas?
Vejo ainda muitos presbiterianos aqui no Acre que não entendem bem as mudanças que ocorreram nos últimos anos, a saber, o surgimento de novos presbitérios e, consequentemente da criação de um Sínodo. Em algumas programações do PRRB perguntam: “Onde está o pessoal da Igreja da floresta”. Respondo de maneira prática que a Igreja da Floresta pertence ao PRAC enquanto a Igreja do Aviário pertence ao PRRB. “Mas o que é que isso?” e mais “O que isso significa?”. Estas são perguntas que talvez já se passaram pelas mentes de vários irmãos.
Por isso, achei interessante postar algo sobre isso a fim de mostrar de maneira simplificada o que essas mudanças significam (e afinal desvendar o segredo de tantas siglas! Rsrs). Para tanto, vamos voltar um pouquinho no tempo.
Há alguns anos, as igrejas pertencentes aos municípios de Rondônia e Acre pertenciam ao maior sínodo em extensão territorial da Igreja Presbiteriana do Brasil – IPB (mais uma sigla pro nosso texto!). Enquanto Rondônia contava com quatro presbitérios, o Acre só era representando por um. Este era o Presbitério do Acre – o PRAC.
Com a consolidação e organização de algumas igrejas, começou a surgir à necessidade de facilitar as questões administrativas e eclesiásticas da igreja. A ideia de um novo sínodo começava a nascer, mas pra isso era necessário à organização de mais dois presbitérios.
Aqui uma pausa. Só lembrando que, de maneira bem simples, Presbitério é o ajuntamento administrativo de quatro ou mais igrejas presbiterianas, enquanto um sínodo é o ajuntamento administrativo de três ou mais presbitérios. Agora voltemos ao nosso tema.
Logo se criou, há aproximadamente cinco anos atrás, o Presbitério Vale do Juruá (PVJU) que compreende as seguintes igrejas: IP Central (Cruzeiro do Sul); IP Betel (Cruzeiro do Sul); IP de Rodrigues Alves; e IP de Sena Madureira. O atual presidente deste presbitério é o Rev. Joaquim Mateus da IP Central.
Alguns anos depois é a vez da capital do Estado passar por uma “divisão” (muita gente não gosta deste termo). Nascia o Presbitério do Rio Branco (PRRB) composto pelas seguintes igrejas: IP do bairro Aviário, IP do bairro das Placas, IP do bairro Universitário e IP de Vila Humaitá. Com este presbitério vieram ainda mais duas congregações presbiteriais: Acrelândia, Vila Extrema e Vila Nova Califórnia.
Desta forma as igrejas pertencentes ao Presbitério do Acre são: IP bairro Floresta, IP bairro Bahia, IP bairro do XV, IP de Senador Guiomard, e IP do bairro Calafate (esta última organizada após a divisão entre os presbitérios).
Desta forma, criou-se o chamado Sínodo do Acre (SAC - não, não é Serviço de Atendimento ao Consumidor rsrs) formado pelo tradicional PRAC e os outros dois presbitérios nascentes. Certo, agora vamos a algumas observações pertinentes:
1. Assim como os presbitérios, houve a criação de novas federações de sociedades internas. Portanto, é natural que ocorram programações separadas em mesmas datas, como também pode haver programações juntas entre as mesmas sem o auxílio das Confederações Sinodais.
2. Percebemos, agora, o porquê das Reuniões do PRAC e SNB, demorarem tanto. Já eram muitas igrejas e presbitérios para uma organização administrativa somente.
3. Outra vantagem é que um sínodo no Estado representa também uma oportunidade de “autonomia administrativa”. Ex.: Se determinadas programações do Supremo Concílio acontecerem com visitas aos sínodos, teremos 100% de certeza de que elas passarão por aqui!
Objeções não faltarão a essas mudanças. Não é meu objetivo aqui coloca-las em discussão. Apenas quis “desvendar” o surgimento de novas siglas, bem como expor algumas vantagens do surgimento de novos presbitérios e do sínodo. Nem coloquei datas de organização ou coisas deste tipo pra tornar o texto o mais claro possível.
Sobre se foi bom ou não, posso postar algo depois...
parabéns valter, informações valiosas para entendermos os significados e quais igrejas fazem parte do presbitério.Seu blog tá show.
ResponderExcluir