O Arrependimento
Texto Básico: Joel 2: 11-13
Existem algumas coisas do livro de Joel que não podemos saber muito. Não sabemos em que data exatamente ele foi escrito, embora a maioria dos estudiosos data-o entre 520-500 a.C.; também é difícil saber quem foi esse Joel, pois só se fala que ele era “filho de Petuel” (1.1). Além disso, o fato de orar pelo povo e se interessar por Jerusalém, pode ser que ele tenha sido um profeta do templo e quem sabe ate mesmo um sacerdote (1.19).
Contudo existe algo, que podemos ter a mais absoluta certeza: o tema central da mensagem do profeta Joel era o anuncio do Dia do SENHOR. O que seria esse dia? Conforme o v. 11 do texto básico, e outros versículos este seria um grande e terrível dia, em que Deus haveria de julgar o povo de Israel (2.1). Contudo, mais a frente ele retrata que o Dia do SENHOR, seria o momento em que os inimigos do povo de Deus receberiam suas punições e que aqueles que são o povo do SENHOR, receberiam uma herança de caráter físico e espiritual (3.2-16, 19).
Desta forma, o profeta dirige sua mensagem ao povo de Israel. O que seria então necessário então para que o povo de Israel se livrasse da tão grandiosa ira do Dia do SENHOR? O que eles precisavam fazer para desfrutar das bênçãos físicas e espirituais que o SENHOR prometeu? Arrepender-se de seus pecados. É este o convite que se faz ao povo no começo do v. 12. É este também um tema essencial da mensagem de Joel. Somente através de um legítimo arrependimento, haveria uma legítma conversão e o SENHOR da misericórdia livraria o povo da sua ira, e lhe traria as bênçãos por sua obediência.
É, pois aqui que chegamos aos versículos 12 e 13, e dentro deles, destacam-se algumas características de um legítimo arrependimento.
Contudo existe algo, que podemos ter a mais absoluta certeza: o tema central da mensagem do profeta Joel era o anuncio do Dia do SENHOR. O que seria esse dia? Conforme o v. 11 do texto básico, e outros versículos este seria um grande e terrível dia, em que Deus haveria de julgar o povo de Israel (2.1). Contudo, mais a frente ele retrata que o Dia do SENHOR, seria o momento em que os inimigos do povo de Deus receberiam suas punições e que aqueles que são o povo do SENHOR, receberiam uma herança de caráter físico e espiritual (3.2-16, 19).
Desta forma, o profeta dirige sua mensagem ao povo de Israel. O que seria então necessário então para que o povo de Israel se livrasse da tão grandiosa ira do Dia do SENHOR? O que eles precisavam fazer para desfrutar das bênçãos físicas e espirituais que o SENHOR prometeu? Arrepender-se de seus pecados. É este o convite que se faz ao povo no começo do v. 12. É este também um tema essencial da mensagem de Joel. Somente através de um legítimo arrependimento, haveria uma legítma conversão e o SENHOR da misericórdia livraria o povo da sua ira, e lhe traria as bênçãos por sua obediência.
É, pois aqui que chegamos aos versículos 12 e 13, e dentro deles, destacam-se algumas características de um legítimo arrependimento.
I. A ESSÊNCIA DO ARRENPENDIMENTO
“Convertei-vos a mim de todo o vosso coração” (v.12)
Essa expressão é extremamente clara: O Legítmo Arrependimento abrange o homem em todo o seu ser. Isso acontece porque ele atinge o ponto central, onde estão os pensamentos e os sentimentos do homem. No texto, descreve-se o coração como sendo este ponto central. Isso porque era algo da cultura oriental acreditar que é no coração onde estão o centros das nossas emoções e pensamentos.
Em Rm 12.2 está escrito: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente.” Ora, Paulo usando da concepção grega de que era na mente o ponto central dos sentimentos e emoções. Entretanto, o sentido é o mesmo: a transformação começa no principal e daí segue para o todo.
Portanto, a expressão de todo o vosso coração indica a transformação completa do ser. Deus não nos quer só pela metade. Ele nos quer tudo de nós de forma incondicional, com toda a nossa alma, força, coração e entendimento.
II. AS FORMAS DO ARREPENDIMENTO
Ao olharmos o versículo 12, notamos que o arrependimento consiste em atitudes externas e internas. Olhemos para cada uma delas.
a) Atitudes Externas
“... e isso com jejuns, com choro e com pranto.” (v.12)
O uso destes termos indica que o arrependimento viria com atitudes externas que o tornasse público. Mas além disso, estes termos trazem outras indicações. Vejamos:
i. Jejum- abnegação de algo, sujeição, purificação;
ii. Choro- tristeza por tudo de errado que havia feito;
iii. Pranto- O derramar de lágrimas de forma intensa, demonstraria todo o estado de arrependimento da pessoa para Deus de modo extremo. Aqui há o uso de um recurso feito na literatura hebraica com o objetivo de ressaltar uma determinada idéia. Choro e Pranto são palavras semelhantes, mas a repetição da última parece indicar a intensidade em que isso tinha de ocorrer.
Logo, o arrependimento resultaria em uma demonstração de sacrifício de vida. Conforme Romanos 12.1 este sacrifício devia ser puro, santo e agradável a Deus. O arrependimento consistiria através destas atitudes de vida.
b) Atitudes Internas
“Rasgai o Vosso Coração, e não as Vossas vestes” (v.13)
O texto nos ressalta para algo muito importante: não adianta externalizarmos nosso arrependimento, quando a essência do nosso ser, a nossa alma, não foi atingida.
Devemos ter muito cuidado em não cairmos numa atitude de muitas demonstrações e poucas constatações. Isso vem acontecendo com muito mais freqüência na igreja cristã como um todo. Observamos cultos movimentados, pessoas trêmulas, chorando, de joelhos dobrados perante o Senhor. Mas infelizmente, um mês depois essas mesmas pessoas estão de volta às mesmas vidas que levavam cometendo os mesmos pecados, como se nada tivesse acontecido.
Eu mesmo vivi uma experiência destas nestes últimos dias. No retiro de carnaval deste ano estava ouvindo uma pregação do Reverendo Amarízio por tema “Compromisso com Missões.” Parecia ser mais uma pregação. Ele nos mostrou algumas frases de grandes missionários da historia da igreja cristã, e a cada frase destas, me sentia mais vivo, e mais incomodado. Ao final foi passado um vídeo que consistia num testemunho muito emocionante de uma menina chamada Andressa, jovem missionária que morreu precocemente aos Catorze anos de idade, mas que no pouco que viveu, muito fez. Eu já tinha visto o testemunho umas duas vezes, e tinha sido tocado. Mas não do jeito que fui naquele dia. De repente, não consegui mais parar de chorar. De repente, não entendi mais o que acontecia comigo. De repente, eu estava na frente do púlpito colocado na área do salão, de joelhos dobrados, chorando feito uma criança, atendendo um apelo de firmar um compromisso
Mas e depois? e agora? só foi aquilo e pronto? O que vai acontecer comigo? Graças a Deus não. Depois de tudo isso tive que replanejar a minha vida, agora para um único caminho: O ministério da Palavra. Não adiantaria nada tanta choradeira, tanta emoção, sem uma mudança de vida completa.
Portanto, somente um arrependimento que cause verdadeira mudança no ser do homem, pode ser considerado um legitimo arrependimento. É esse o significado de RASGAR O CORAÇÃO.
“Convertei-vos a mim de todo o vosso coração” (v.12)
Essa expressão é extremamente clara: O Legítmo Arrependimento abrange o homem em todo o seu ser. Isso acontece porque ele atinge o ponto central, onde estão os pensamentos e os sentimentos do homem. No texto, descreve-se o coração como sendo este ponto central. Isso porque era algo da cultura oriental acreditar que é no coração onde estão o centros das nossas emoções e pensamentos.
Em Rm 12.2 está escrito: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente.” Ora, Paulo usando da concepção grega de que era na mente o ponto central dos sentimentos e emoções. Entretanto, o sentido é o mesmo: a transformação começa no principal e daí segue para o todo.
Portanto, a expressão de todo o vosso coração indica a transformação completa do ser. Deus não nos quer só pela metade. Ele nos quer tudo de nós de forma incondicional, com toda a nossa alma, força, coração e entendimento.
II. AS FORMAS DO ARREPENDIMENTO
Ao olharmos o versículo 12, notamos que o arrependimento consiste em atitudes externas e internas. Olhemos para cada uma delas.
a) Atitudes Externas
“... e isso com jejuns, com choro e com pranto.” (v.12)
O uso destes termos indica que o arrependimento viria com atitudes externas que o tornasse público. Mas além disso, estes termos trazem outras indicações. Vejamos:
i. Jejum- abnegação de algo, sujeição, purificação;
ii. Choro- tristeza por tudo de errado que havia feito;
iii. Pranto- O derramar de lágrimas de forma intensa, demonstraria todo o estado de arrependimento da pessoa para Deus de modo extremo. Aqui há o uso de um recurso feito na literatura hebraica com o objetivo de ressaltar uma determinada idéia. Choro e Pranto são palavras semelhantes, mas a repetição da última parece indicar a intensidade em que isso tinha de ocorrer.
Logo, o arrependimento resultaria em uma demonstração de sacrifício de vida. Conforme Romanos 12.1 este sacrifício devia ser puro, santo e agradável a Deus. O arrependimento consistiria através destas atitudes de vida.
b) Atitudes Internas
“Rasgai o Vosso Coração, e não as Vossas vestes” (v.13)
O texto nos ressalta para algo muito importante: não adianta externalizarmos nosso arrependimento, quando a essência do nosso ser, a nossa alma, não foi atingida.
Devemos ter muito cuidado em não cairmos numa atitude de muitas demonstrações e poucas constatações. Isso vem acontecendo com muito mais freqüência na igreja cristã como um todo. Observamos cultos movimentados, pessoas trêmulas, chorando, de joelhos dobrados perante o Senhor. Mas infelizmente, um mês depois essas mesmas pessoas estão de volta às mesmas vidas que levavam cometendo os mesmos pecados, como se nada tivesse acontecido.
Eu mesmo vivi uma experiência destas nestes últimos dias. No retiro de carnaval deste ano estava ouvindo uma pregação do Reverendo Amarízio por tema “Compromisso com Missões.” Parecia ser mais uma pregação. Ele nos mostrou algumas frases de grandes missionários da historia da igreja cristã, e a cada frase destas, me sentia mais vivo, e mais incomodado. Ao final foi passado um vídeo que consistia num testemunho muito emocionante de uma menina chamada Andressa, jovem missionária que morreu precocemente aos Catorze anos de idade, mas que no pouco que viveu, muito fez. Eu já tinha visto o testemunho umas duas vezes, e tinha sido tocado. Mas não do jeito que fui naquele dia. De repente, não consegui mais parar de chorar. De repente, não entendi mais o que acontecia comigo. De repente, eu estava na frente do púlpito colocado na área do salão, de joelhos dobrados, chorando feito uma criança, atendendo um apelo de firmar um compromisso
Mas e depois? e agora? só foi aquilo e pronto? O que vai acontecer comigo? Graças a Deus não. Depois de tudo isso tive que replanejar a minha vida, agora para um único caminho: O ministério da Palavra. Não adiantaria nada tanta choradeira, tanta emoção, sem uma mudança de vida completa.
Portanto, somente um arrependimento que cause verdadeira mudança no ser do homem, pode ser considerado um legitimo arrependimento. É esse o significado de RASGAR O CORAÇÃO.
III. A MOTIVAÇÃO DO ARREPENDIMENTO
Em que estaria baseado o arrependimento? Qual o motivo principal do povo de Israel se arrepender? Se esse arrependimento tinha que ser verdadeiro, então não era objetivo do fazer com que o povo se arrependesse por medo. Então seriam as numerosas bênçãos físicas e espirituais que o povo iria receber? Também não. Tanto o livrar-se da ira de Deus, quanto as bênçãos vindouras a quem se voltasse para ele eram apenas conseqüências geradas pelo legítimo arrependimento, e não a causa.
Mas então, em que está fundamentada esta causa? Vemos no versículo 13 que o motivo do Arrependimento estaria no Deus “misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal”. Esses atributos indicam que Deus apesar de estar aborrecido com todas as atitudes do seu povo, fornece uma oportunidade para que o seu povo se volte para Ele. Não que nós merecêssemos, mas sim, que ele gratuitamente nos deu essa oportunidade.
Esse Deus sempre se apresentou desta forma apesar de todas as nossas transgressões. E foi Ele tao maravilhoso que mediante sua soberana vontade, decidiu entregar seu único filho para morrer por nós, povo de dura cerviz. Nele, somos justificados mediante a fé. Através Dele, o Pai “nos predestinou, nos chamou, nos justificou, e nos glorificou.” Rm. 8.30
Vemos, portanto, neste ponto o segundo fator essencial para uma verdadeira conversão: A Fé. Crendo que Deus, pelo seu maravilhoso amor, é que nos fornece essa oportunidade, existe uma verdadeira mudança de vida no ser como um todo.
Conclusão
Qual o momento do arrependimento? AGORA MESMO. Não existe oportunidade melhor do o momento pelo qual você precisa.
Eu não sou o que deveria ser nem sou o queria ser, mas GRAÇAS A DEUS eu não sou o que era. A minha vida mudou depois daquele dia. Tive que repensar tudo de novo. Meus planos, meus sonhos, tudo foi modificado. Agora não há outro caminho pra mim a não ser o ministério pastoral. E o que desejo é que você também experimente o agir de Deus na sua vida.
Que possamos experimentar o legítimo arrependimento!
muito bom Válter, um texto que certamente fala ao coração do verdadeiro cristão, que nosso arrependimento não seja só da boca pra fora.Deus ti abençoe meu irmão e conceda na tua vida o ministério pastoral.
ResponderExcluirDe seu irmão em Cristo, amigo, colega de faculdade,
Diácono Marcos(IP Bahia).